sábado, 13 de setembro de 2008

A ação da Igreja na política

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Temos hoje uma mentalidade pré-formada sem fundamento algum de que a igreja não deve ter participação na vida política de sua nação. Logo, condenamos a política e seus praticantes como corruptos e distantes de Deus. Nos afastamos totalmente de políticos com este pensamento. Mas onde fica a nossa luz? E por que quando precisamos construir uma igreja, logo vamos aos políticos procurando recursos? São corruptos, mas por que nos utilizamos de corruptos? Creio firmemente que a ação da igreja não é dentro de quatro paredes.

A ação da igreja envolve todos os departamentos da sociedade e da sua estrutura. Creio que se tornaria mais fácil se colocássemos muitos representantes verdadeiramente cristãos para nos designar junto aos governos federais e estaduais. Eu creio que a ação de uma igreja não se acaba mediante corrupção, mas, mostra que a corrupção é vencida pelos verdadeiros cristãos.

Não estou defendendo a “santidade política de nossa nação”, mas sim a participação da igreja como luz em meio às trevas. Daniel, Sadraque, Mesaque e Abdenego eram servos de Deus, contudo, eram governadores, tinham o seu poder político e nem por isso se corromperam. Ao contrário, por sua fé em Deus venceram as “tramas” dos demais e a idolatria do rei Nabucodonosor que, no final, se converteu ao Senhor.

Creio que a corrupção e a idolatria existentes na Babilônia não eram menores do que a nossa hoje. Reconheça a falha e a crise política que atravessamos no momento, no entanto, acho importante a participação da igreja como luz e sal. A área política deve ser uma boa maneira de a igreja penetrar e combater os erros.

Por Carlos Alberto Bezerra Jr.