terça-feira, 29 de dezembro de 2009

E se vai 2009!

Na minha reflexão sobre 2009, posso deixá-lo com saldo positivo. Pois até aqui me ajudou o Sr., e muitas coisas ele fez por mim, em todos os dias.

Algumas coisas que planejei nesse ano não aconteceram, outras, mesmo sem planejar aconteceram, mas tudo, como Ele planeja.... e não são os acontecimentos recentes, que vão anular o que de bom vivi durante esse tempo.

Posso destacar apenas algumas coisas, pois minha limitada mente humana, infelizmente se esquece de muitos detalhes. (ah! Não necessariamente nessa ordem, nem se limitam a 10 itens)

1 - Mais de Jesus e menos da instituição religiosidade.
2 - Eu sinto Deus falar comigo, e tive intimidade com ele.... isso é tudo!
3 - As viagens. Pude conhecer alguns lugares, culturas, comidas, histórias... e eu nem gosto disso....rs
4 - As fooootooos, meus muitos e queridos “clicks” :oD
5 - Aprendi a nadar \o/\o/\o/
6 - Já consigo falar mais do que um “hello” pro Tio Sam.
7 - Sou uma pessoa mais serena e tranquila.
8 - Laços de Alma foram quebrados.
9 - Fui no Encontrão de Sumaré – 2009, sempre inesquecíveis.
10 - Estou mais chorona, e isso as vezes é muito bom.

E uma das promessas que vem comigo pra 2010, que diz.... Reprime tua voz de choro, e as lágrimas dos teus olhos, pois há recompensa para o teu trabalho e virão da terra do inimigo. – Jr. 31: 16

terça-feira, 22 de dezembro de 2009


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O tempo que se foi e não volta.
As alegrias que se somam dentro do coração.
Os momentos de tristeza, que te fortalecem e te levam adiante.
Dos sonhos ainda à conquistar.
Daqueles que já fazem parte da vida.
Do sorriso sincero de uma criança.

e o pazer, em mais um ano poder desejar,

um Feliz Natal e um abençoado Ano Novo à você e aos seus.


Erika de Lima

sábado, 21 de março de 2009

Saudade é o Amor que fica!

Artigo do Dr. Rogério Brandão

Médico oncologista clínico - RC Recife Boa Vista D4500


Médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, com toda vivência e experiência que o exercício da medicina nos traz, posso afirmar que cresci e me modifiquei com os dramas vivenciados pelos meus pacientes.

Dizem que a dor é quem ensina a gemer.

Não conhecemos nossa verdadeira dimensão, até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além. Descobrimos uma força mágica que nos ergue, nos anima, e não raro, nos descobrimos confortando aqueles que vieram para nos confortar.

Um dia, um anjo passou por mim...

No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem como suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.

Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona, que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.

Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.

Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções, e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia. Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira, e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

Meu anjo respondeu:

- Tio, disse-me ela, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:

- E o que morte representa para você, minha querida?

- Olha tio, quando agente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?

(Lembrei minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.)

- É isso mesmo, e então?

- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?

- É isso mesmo querida, você é muito esperta!

- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.

- E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.

Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:

- E o que saudade significa para você, minha querida?

- Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Um anjo passou por mim.....

Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência..

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu.Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa.

Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinastes, pela ajuda que me destes.

Que bom que existe saudades! O amor que ficou é eterno.



quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Projeto, inclui na Lei Rouanet reservação de Templos



Marcelo Crivella propõe usar recursos da cultura para manutenção de templos; MinC teme que verba seja usada para evangelização

Projeto do político, que é ligado à Igreja Universal, não especifica de que forma o dinheiro captado com a lei poderia ser empregado

O Senado está prestes a votar um projeto de lei que inclui os templos religiosos entre os beneficiários da Lei Rouanet, de incentivo à cultura. A proposta é do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado à Igreja Universal. Ele diz que seu objetivo é que essa verba possa ser utilizada na reforma de templos.
"Eu não quero que as igrejas caiam na cabeça dos outros, nem que igrejas centenárias sejam trocadas por prédios de dez andares", disse. "A Lei Rouanet já prevê reforma de arquivos, museus e bibliotecas. Na verdade, só quero deixar expresso na lei algo que já é possível", minimizou o senador.
O Ministério da Cultura é contra o projeto, porque afirma que ele tem brechas que permitiriam o financiamento da construção de templos e de campanhas de evangelização, por exemplo, não se restringindo a projetos culturais.
Segundo o secretário de Incentivo e Fomento à Cultura do ministério, Marco Acco, atualmente a Lei Rouanet já financia expressões artísticas e culturais de igrejas, como gravação de CDs, edições de livros e encontros de corais.
De acordo com o senador, só seriam beneficiados os templos religiosos tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e aqueles cujos prédios sejam centenários. O texto do projeto não especifica, porém, de que forma o dinheiro da Lei Rouanet poderia ser empregado.
A única emenda ao texto original foi feita pelo senador Sibá Machado (PT-AC), para deixar claro que os beneficiários são templos de todos os credos, e não apenas os cristãos.
Crivella nega que esteja legislando em causa própria. "Entre as igrejas evangélicas são centenárias a Batista, Metodista, Presbiteriana e Congregacional. A minha [Universal] tem 30 anos", afirmou ele.
A proposta em tramitação permite às igrejas acesso aos recursos do Pronac (Programa Nacional de Apoio à Cultura), cujo montante em 2006 foi de quase R$ 815 milhões. Entre as suas fontes de verbas estão recursos do Tesouro Nacional, arrecadação de loterias federais e incentivos fiscais a projetos culturais. As empresas poderiam abater 4% do Imposto de Renda para investir em projetos culturais de igrejas.
As próprias instituições religiosas, que poderiam ser beneficiadas com essas isenções de imposto de terceiros, já são no Brasil "imunes aos principais tributos federais", diz o advogado tributarista Douglas Ya- mashita, de São Paulo. Não são tributadas, com algumas ressalvas, sobre patrimônio, renda e suas atividades.
A matéria foi aprovada em abril pela Comissão de Educação e encaminhada ao plenário, mas um requerimento do presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), a fez voltar para a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), atrasando assim sua tramitação. O projeto ainda tem que passar pela Câmara dos Deputados.

FERNANDA KRAKOVICS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Fonte: Folha de SP

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Renove as Esperanças

Estava lendo um texto, de um livro devocional , e uma parte dele me chamou muito a atenção.

Dizia assim: "... mesmo vivendo em meio a toda a pressão do dia-a-dia você pode saber, no mais profundo das suas entranhas, que a vida não se resume ao que se vê e que suas esperanças estão bem guardadas com aquele que nunca falha!..."

Foi pra mim, uma mensagem de esperança. Saber de que Deus é presente, ainda que não pareça, ele é presente. Pois....


E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.


Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.


E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.


Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?


Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.


Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.


Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?


Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.


Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.


Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,


Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.




Rm. 8: 28 - 39