sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, Feliz Ano Novo!

E chegamos ao fim de mais um ano. Nossa, quanta coisa aconteceu em 2010, parece que os acontecimentos não tinham (ou seria tem, afinal ele ainda não acabou) mais fim. Já no primeiro dia do ano, chuvas, que deixaram mortos e feridos, na sequência muitas outras coisas: terremoto no Haiti, deslizamento no morro do bumba, Copa do Mundo na África, enchentes em Pernanbuco e Alagoas que destruíram completamente algumas cidades, as eleições - com direito a escolha da primeira mulher presidente do Brasil, mineiros soterrados no Chile, o Tropa de Elite 2 que foi o filme brasileiro mais visto no país, em todos os tempos, a guerra civil no Rio de Janeiro... Falou-se em crescimento da economia, geração de empregos, pagamentos de impostos, transição política, dentre tantos outros fatos que tivemos nesse ano. Em pensar que ontem estávamos todos na expectativa da chegada do novo milênio e hoje encerrando a primeira década desse novo século, que está apenas engatinhando.

Para mim, o ano não foi fácil, mas estou feliz ao refletir todos esses 365 dias e ver que em todo o tempo o Senhor estava comigo - Amigo inseparável, constante e fiel. Aprendi a ser mais dependente, a confiar mais nEle, saber que se determinada situação não aconteceu, era por que o Senhor tinha outros planos.

Sendo assim, aguardo a chegada de 2011, da forma que Ele nos mandar. Que seja um ano aceitável do Senhor. E que lá no final, que logo, logo chega, eu tenha mais de 2011 motivos para agradecer a Deus pelo simples fato de ter cuidado de mim.

Então, que venha 2011 e que seja muito bem-vindo.




domingo, 19 de dezembro de 2010

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O Natal não é apenas uma data, nem uma festa, tampouco tem a ver com presentes.

Na verdade, é um estado de espírito, um transbordar do amor de Deus pela humanidade, representado por um bebê, o seu Filho, que foi dado ao mundo como semente da esperança.

Que neste Natal essa seja uma verdade desfrutada por todos nós, e que essa semente, seja nossa esperança durante todos os dias de nossas vidas.

Feliz Natal e Feliz 2011 para você e a todos que te amam.


Erika de Lima

domingo, 28 de novembro de 2010

Um simples ato de Cultura Aleatório

Já pensou em ir a uma loja de departamentos e de repente se ver fazendo parte de um coral? Ou ainda, estar andando tranquilamente pelo shopping, e sem esperar ter o prazer de ouvir uma bela música ao som de violinos. E o que me diz, de ouvir um acorde aqui, outro ali e descobrir que está fazendo parte do cenário de uma ópera.

Esta é a proposta de um grupo chamado Random Act of Culture (Ato de Cultura Aleatório), que sem nenhuma pretensão financeira, realiza apresentações culturais e artísticas em locais e lugares diversos, sem datas e horários previamente agendados.

São artistas de diferentes talentos que hora cantam, outras interpretam ou tocam instrumentos do popular ao clássico, em lugares diversos, onde a principal preocupação é levar aquela arte em questão, ao maior número de pessoas possíveis. Os lugares são variados: shoppings, praça de alimentação, praças, aeroportos, lojas de departamentos, aonde estiver pessoas, ali estará o Random Act of Culture.

As apresentações são gratuitas, e o grupo Random Act of Culture faz parte da Knight Foundation, uma fundação que investe em excelência artística e em financiamentos de projetos que envolvam artes, comunidades e experiências culturais como essa. Levando lazer, cultura e entretenimento por meio da arte, derrubando qualquer barreira que possa distanciar as pessoas ao acesso a cultura.

Não tenho notícias de nada parecido aqui no Brasil, mas gostaria muito de ser impactada por algo assim. Se assistindo já é emocionante, imagina pessoalmente no meio do nosso dia a dia, que geralmente já é tão corrido e estressante.

Escolhi esse vídeo para ilustrar a Random Act of Culture. Nesse caso, quem se apresenta é a Companhia de Ópera da Filadélfia que reuniu mais de 650 coralistas de 28 organizações participantes da Random Acts of Culture, em uma belíssima e emocionante apresentação. Os cantores da comunidade se infiltraram em uma loja de departamentos, como clientes e ao som de um acorde, começaram a cantar Hallelujah de Handel. Uma amostra de como esse projeto funciona, e a sensação boa que nos proporciona.




Assista a outros vídeos no site www.knightarts.org/random-acts-of-culture , com certeza não irá se arrepender.


domingo, 14 de novembro de 2010

Um filme lindo, com uma cara feia.


Ao som do conhecido refrão da batida de funk, é que começa a se desenrolar a narrativa de Tropa de Elite 2. Depois de um sucesso, merecido do primeiro Tropa de Elite, a versão 2 superou em tudo o primeiro. E para quem esperava uma história parecida, foi surpreendido por uma nova trama, com referências e alguns personagens do passado, mas em um novo contexto e atualidade. Uma trama super bem amarrada, com personagens bem definidos e interesses identificados, mostra que, realmente, desta vez o inimigo agora era outro.

Claro que com toda a violência que um filme de caveiras pede, mas com momentos engraçados também, que tira risos da platéia. Tudo isso em uma realidade curiosa, instigante que prende a sua atenção durante todo o tempo.

O Tropa 2, traz diferentes sensações e reflexões sobre a vida e a sociedade. Escancara uma realidade feia, suja e podre. Fiquei pensando, ainda que esse filme seja apenas uma “ficção”, quantos Fortunatos, Russos, Fábios e tantos outros temos espalhados por aí. Quantas histórias de corrupção estão encobertas, em uma verdade em que poucos têm o real conhecimento e ainda assim, sejam talvez, o próximo alvo.

Na busca desenfreada de poder e riqueza, tudo está em jogo, ainda que esse “tudo”, seja matar, matar e matar. Uma triste realidade, organizada e projetada dentro de uma obra prima do cinema nacional.

Tecnicamente falando, o tropa é maravilhoso, talvez o melhor filme nacional que já assisti. E olha que é um gênero que não aprecio, mas a qualidade que ele trás supera qualquer gosto. Muitas coisas me chamaram a atenção nele, dentre elas o amadurecimento e a caracterização do Capitão, agora Coronel Nascimento (Wagner Moura). Parecia mesmo que havia se passado 10 anos desde o filme antecessor. E os efeitos especiais, alguém fala que aqueles corpos carbonizados são de mentira? Ou ainda, o sobrevôo final sob o congresso nacional, além da beleza da imagem, vem muito bem casada com a narrativa conclusiva, que nos resume a uma impotência representada por aquela construção.

Por fim, Tropa de Elite 2, provou que é possível fazer um filme lindo com uma cara feia. Parabéns a toda equipe pelo trabalho e que venha, quem sabe, o Tropa de Elite 3. Espero eu, superando novamente nossas expectativas, de meros expectadores.

Trailer


sábado, 30 de outubro de 2010

Delírio ou realidade na busca por sobrevivência?

Outro dia assisti a dois filmes, que coincidentemente falavam do mesmo assunto, uma possível devastação da Terra. Em diferentes narrativas “O Livro de Eli” e “A Estrada”, falam de algo que aconteceu e que deixou o planeta destruído. Os poucos sobreviventes desta catástrofe, que não são detalhadas nos filmes, lutam a todo o momento para se manterem vivos, devido as grandes dificuldades. Tudo é escasso, água, comida, higiene etc, e o que sobra, é uma forte violência em uma busca pessoal por sobreviver.

Dias depois de ver esses filmes, li em uma revista, um empreendimento que está sendo comercializado com foco na sobrevivência pós-devastação da humanidade. Trata-se de uma empresa californiana chamada Vivos, que constrói bunkers populares, muito confortáveis, para pessoas comuns, ou para pessoas que possam pagar US$ 50 mil, por adulto, e US$ 25 mil por criança, para desfrutar desse abrigo no período de um ano.

Bunkers são abrigos subterrâneos que têm no mínimo 2 metros de profundidade da superfície da terra, no caso dos bunkers da Vivos, são construídos a 7 metros de profundidade do solo, e, segundo o fabricante, tem toda uma estrutura que os deixam independente do mundo exterior, como: água de poços, combustível, alimentos, roupas, ambulatório médico e odontológico, medicamentos, sistema de esgoto, equipamentos de sobrevivência e de segurança, como cofres para guardar objetos pessoais de valor. Tudo adequados para comportar 200 pessoas em cada construção, nesse período.

O empresário Robert Vicino, dono do empreendimento, diz que a Vivos já está construindo o primeiro bunker na Califórnia e tem o objetivo de construir, pelo menos, uma rede de 20 abrigos em toda a América do Norte e quatro na Europa, expandindo também por outros continentes.

Os bunkers estarão em lugares estratégicos, em lugares secretos com entradas discretas para não chamar a atenção, e uma porta de ferro, pesando 1300 quilos. Impedindo assim, futuras invasões de possíveis sobreviventes em casos de catástrofes diversas.

Diria quê, são soluções interessantes para um futuro ainda não claramente determinado, porém, não desprezado. Temos sim, indícios de que grandes catástrofes poderão acontecer, e, na busca por sobrevivência um bunker pode ser a melhor solução.

O site da Vivos é - www.terravivos.com para detalhes que possam lhe interessar, lá você encontra até o cardápio que estará no bunker e vários vídeos que ilustram essa inovação.

Esse vídeo é um dos que estão postados no site. Ilustra como serão as estruturas internas do bunker da Vivos.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nos pensamentos de um escritor...

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".

Rui Barbosa

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O que penso sobre o assunto.

Encontrei esse texto do Fabricio Cunha, que expressa exatamente o que eu penso sobre política, eleições, voto etc. Busco como cidadã, exercer esse papel que ele relata.

Vamos a leitura...


Acabei de ler um pequeno texto do Júlio Zabatiero. Concordo quando ele diz que “não há neutralidade em política. Não há ausência de política no exercício do poder religioso. Não se confundam, não se enganem. As pregações pastorais são, sempre, políticas. São políticas pelo exercício de poder. Só quem não saiu do jardim de infância ainda pensa que política só tem a ver com partidos e eleições. Política tem a ver com o exercício do poder, em todas as relações, em todos os níveis da vida social. ”

Todo cidadão é um ser político e precisa ter consciência disso para o melhor exercício possível de sua cidadania.

Quem tem nojo de política, será governado por alguém que não tem, mesmo que esse alguém seja “nojento”.

  1. Mas não é somente por meio da militância político-partidária que se exerce a política. Existem, pelo menos, três opções:O exercício da cidadania via eleições – é para todos. Por isso é preciso envolver-se nas campanhas eleitorais, não necessariamente fazendo campanha para alguém, mas conhecendo o mais de perto possível o candidato que receberá o seu voto. Mais do que isso, acompanhar os mandatos de seus candidatos e avaliar seus projetos e o cumprimento do que foi prometido. Todos estamos inseridos nessa área;
  2. A discussão de políticas públicas - O Estado não consegue cumprir todas as suas responsabilidades e precisa contar com outras instituições e os cidadãos que o compõem. Mesmo que desencadeadas pelo Estado, tais discussões em vistas do bem comum, devem ser protagonizadas pelos cidadãos do Estado. Isso quer dizer que ninguém melhor do que você para discutir melhorias na área da saúde, educação, saneamento, segurança, tendo como ponto de partida o posto de saúde de seu bairro, a escola da vizinhança, os índices de segurança de sua região, etc. Discutir políticas públicas é cooperar com o Estado na geração do bem coletivo em vistas da emancipação de todas as pessoas. Todos devemos nos envolver com essa área;
  3. Política partidária – acredito que nossa peregrinação por essa terra só terá sentido se investirmos nossas vidas no exercício de nossas vocações. Acredito que existam pessoas vocacionadas para ocuparem cargos políticos visando a boa política. Nosso desalento se dá pelo fato de que não reconhecemos as vocações de muitos dos políticos eleitos, exatamente por não serem pessoas vocacionadas para tal. Muitos são oportunistas, muito são manipuladores que reclamam para si prerrogativas que são de todos, muito são populistas que advogam em favor de segmentos minoritários que dão base para seu mandato. Mas não podemos demonizar todo um ambiente pelo fato de muitos de seus ocupantes serem corruptos. Em todos os segmentos, existem pessoas boas e sérias, pessoas más e corruptas, pessoas que estão no lugar certo, exercendo suas vocações, pessoas aproveitando-se de um lugar, fazendo dele sua ocupação, para a realização de seus próprios interesses. Se você tem vocação para a política, responda ocupando o espaço que é teu. Se não é vocacionado, escolha alguém que seja, mas não se meta onde não foi chamado. Esse espaço é para pessoas que têm um chamado para a “vida pública”.

Todos somos chamados ao exercício de nossa cidadania usando nosso principal instrumento democrático, o voto.

Todos devemos nos envolver com a discussão de políticas públicas, atentando para sua aplicação em nossos contextos imediatos e maiores em vistas da promoção da justiça e do bem comum.

Alguns são vocacionados para ocuparem os espaços públicos e reconhecemos isso

1. quando o candidato tem projeto que gera mudanças estruturais que geram benefícios comuns, priorizando o pobre e todo tipo de exlcuído, visando a uma sociedade melhor e mais justa para todos;

2. quando tem história que autentica tais projetos com a chancela de um caráter irrepreensível;

3. quando acompanhamos não só o processo de proposição mas também o cumprimento daquilo que se propôs.


por Fabricio Cunha - http://fabriciocunha.com.br/umarapidasobre-politica/#comment-189

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Transparência Brasil


Estamos chegando perto de mais uma eleição. Como sempre, nesse momento nossa decisão é muito importante. Não só por quatro ou oito anos, de acordo com o mandato, mas em alguns casos, dependendo de nossa decisão, colheremos por mais tempo os frutos do bom ou do mau uso do voto de hoje.

Fico muito preocupada com o rumo que as campanhas eleitorais têm tomado, sobretudo, pela falta de conhecimento e de sabedoria que o nosso povo tem. Já dizia um velho e bom livro: “o meu povo é destruído porque lhe falta o conhecimento”. Mas esse é assunto para outro post.

Hoje, quero dividir com vocês um site que descobri e que com certeza é de grande valia, não só em época de eleições, mas nos ajuda também a sabermos e fiscalizarmos o que cada político anda fazendo no decorrer do seu mandato, uma vez que são representantes legítimos de cada um de nós.

Estou falando do site de uma ONG, chamada Transparência Brasil, onde buscam informações das mais diversas possíveis e as publicam, trazendo, como o nome já diz, transparência dos rumos da nossa nação.

Dentro desse site – http://www.transparencia.org.br - você tem acesso a outros sites com focos direcionados, porém com o mesmo objetivo.

São eles:

http://www.excelencias.org.br traz informações sobre todos os parlamentares em exercício, como vereadores, deputados estaduais e federais, e senadores. Em um total de 2368 políticos.

Há de tudo nesse site, desde sua biografia até assuntos como: os valores de gastos com verbas do poder público, valores de doações e gastos nas campanhas, ranking de bens, leis que criou, as que votou e como votou e até dados de seu Imposto de Renda.



http://www.asclaras.org.br – você poderá consultar informações sobre os valores e a origem dos recursos arrecadados para as campanhas eleitorais do seu candidato. Quem doou o quê, quanto e quando.


http://www.deunojornal.org.br – é um banco de dados de reportagens relacionadas à corrupção e seu combate, publicações de jornais e revistas de todos os estados. E esse site está sempre atualizado.


http://www.meritissimos.org.br – é voltado ao desenvolvimento de indicadores de desempenho do Judiciário brasileiro. Esse site ainda é um projeto piloto, porém uma boa fonte de informação, dependendo de sua pesquisa.


Entrei em cada um deles, e achei um trabalho seriíssimo, um veículo muito importante baseados em fatos reais que nos ajudará em nossa decisão.

Valorize seu papel de cidadão, vote naqueles que possam verdadeiramente te representar diante de uma esfera bem maior. Não vamos colocar no poder qualquer um, não vamos colocar lá, quem busca “seu próprio interesse”. Pesquise, busque o máximo de informações possíveis, antes de decidir apertar o botão verde de confirme.

Seu voto não é mais um. Ele é único, importante e essencial para que juntos possamos construir um Brasil melhor.